A região Oeste da cidade cresce a cada dia, são loteamentos, projetos de moradia do Governo Federal, condomínios, dentre outros. A região do bairro Santa Cruz recebeu novos moradores ainda no final de 2011. Como é de conhecimento de todos, são 329 famílias que passaram a residir no Parque dos Ipês, localizado abaixo da Univel.
No entanto, nenhuma infraestrutura, como postos de saúde, escolas e creches foram instaladas nas imediações, o que causa transtorno no serviço público que já tem a sua qualidade comprometida.
Um exemplo disso é a “nova” Escola Municipal Ademir Correa Barbosa, que precisou ser criada para atender a demanda de aproximadamente 350 crianças, as quais a Escola Edison Pietrobelli (CAIC II), localizada no Paulo Godoy não suportaria.
Sem estrutura física e pedagógica, a nova escola “funciona” em espaço alugado em uma faculdade particular localizada no bairro (Univel). As aulas iniciaram em 08 de fevereiro, em meio a certo tumulto, pois os pais que haviam matriculado os filhos CAIC II, no dia do começo das aulas tiveram que migrar para a “nova escola”.
Hoje, um mês após o início das aulas os alunos ainda não têm professores definitivos, e algumas turmas estão com superlotação, ou seja, 42 alunos por sala. Os poucos professores e a direção se desdobram para tentar dar conta do recado. Em reunião realizada na última sexta-feira (09), a diretora informou à comunidade escolar que não há previsão para a construção do prédio da escola, que não tem telefone instalado e ainda pediu a compreensão dos pais pelos transtornos, sendo o pior deles, a falta de professores para completar o quadro. Segundo ela, são necessários 10 profissionais para atender adequadamente os alunos.
E onde está a gestão pública que não previu tais necessidades? Cadê a qualidade no ensino que tanto se fala? Onde está a saúde? Daqui a poucos dias estarão batendo as nossas portas cheios de sorriso no rosto, nos pedindo “apoio” nas urnas. E quando estão no poder, o que eles fazem? A resposta está bem à frente dos nossos olhos, eles nos abandonam, está é a palavra, em locais sem condições básicas para uma vida digna.
É clichê, mas e para onde vão os impostos que pagamos? Para fantasmas, desvios, superfaturamentos, para o bolso deles!
A verdade é que gestão não existe, o que existe são fraudes onde quer que imaginemos. As maravilhas prometidas em épocas de campanha e que algumas vezes vão parar nos “contratos”, estão apenas lá, no papel.
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