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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O clima esquentou, e agora?



Deslizamentos no Rio de Janeiro. Alagamentos em São Paulo e Rio Grande do Sul. Nevascas nos países do norte. Tufões. Tornados. Tsunamis. Furacões como Katrina, Irene e Sandy. Geleiras derretidas. Incêndios de grandes proporções na Austrália. Temperaturas extremistas, muito elevadas ou baixas demais. Mortes e pânico espalhados pelos quatro cantos.
As mudanças climáticas ocorrem de forma rápida. De manhã o sol e céu limpo, temperaturas amenas ou elevadas, pouco tempo depois as nuvens surgem carregadas e aí ocorrem as chuvas, as tempestades, grandes desastres e as temperaturas despencam repentinamente. Esses fenômenos naturais, nem tão naturais assim, são cada vez mais frequentes, assustadores e têm como cúmplice-culpado o tal Aquecimento Global.
Imagem: ipam.org.br
De onde surgiu e quem provocou a fúria do gigante? Cientistas acreditam que o aumento da concentração de poluentes emitidos por nós é o causador do Efeito Estufa: gases como o metano e o dióxido de carbono, liberados para a atmosfera em larga escala, aumentam a temperatura global. O gelo da Antártica, por exemplo, derrete há décadas e as evidências apontam alterações climáticas pelo fenômeno.

E o que mais espanta é que pesquisas apontam nós, os seres humanos, inteligentes, criativos e futuristas como somadores de altíssimos índices, ultrapassam os 50%, de (IR)responsabilidade  pelo arrefecimento da terra, embora há quem diga que o grande vilão é o Sol. Mas nada de jogar a toalha, o tempo é precioso e precisa ser aproveitado. E como contraponto ao alto índice de culpabilidade, busca-se incessantemente alternativas para frear ou conter os estragos causados. É preciso agir rápido e de forma eficaz, o tempo não espera discussões, reuniões, votações ou outros “ões”, enquanto isso o clima se degrada e as catástrofes se tornam iminentes.
Os especialistas buscam descobrir métodos para amenizar o problema, mirabolantes eu diria. Alguns criam balões que simulam a ação de um vulcão em erupção. Outros fazem “PHD” nas nuvens do vizinho “de cerca” – Vênus - para combater o aquecimento por aqui. Até Era do Gelo foi criada, com o intuito de diminuir tais efeitos, por um cientista Russo, talvez maluco. E há ainda os que cogitam a hipótese de que uma guerra nuclear poderia resolver a situação, a esses sim chamo de insanos.
A verdade é que toda tentativa é válida. Precisamos virar esse jogo antes que o tempo acabe. Se nada for feito, as complicações serão inevitáveis, e aliados aos fenômenos climáticos e consequência deles ainda teremos de lidar com epidemias, ecossistemas desajustados, sérios problemas sociais desencadeados e inúmeros outros que agora não é possível mensura-los, uma verdadeira reação em cadeia. É a lei da causa e efeito se consumando e consumindo o que encontrar pela frente.  

Difícil entender esta relação de amor e ódio, temos a receita pronta de como esquentar o clima, a executamos com maestria, aliás, somos mestres nisso. Agora, recebemos o ultimato e precisamos urgentemente sair do clímax. E agora, sabe por onde começar?

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