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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Uma porção de Tropidacris grandis ao molho de ervas!


Não é novidade de que o planeta está “estufado”, é gente pendurada ou empilhada em todos os cantos. Somamos, na última contagem, aproximadamente sete bilhões de pessoas. E segue aumentando, 30 aqui, 50 acolá, 120 mais adiante e assim os números se elevam em velocidade acima do permitido para a via.
A tal a desigualdade social é estridente, está espalhada por todos os lugares do globo terreno e existe desde que o homem surgiu. Uns esbanjam sem preocupações enquanto outros imploram por pelo menos uma migalha. Falta moradia, saúde, comida e educação para garantir a qualidade mínima de vida para essa gente desprovida de sorte.
Foto: Divulgação
Um desses problemas será definitivamente resolvido. A fome. Larvas, grilos, gafanhotos, escorpiões, formigas, aranhas e até as mais exuberantes borboletas farão parte do cardápio das populações pobres. Exótico, não? E como não pensaram nisso antes? Afinal, no Oriente e algumas outras regiões como México, por exemplo, a prática já é comum.
Desde que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação lançou tal novidade, com o argumento de que os bichinhos são fontes riquíssimas em proteínas e minerais, está sendo bombardeados por críticas e alguns poucos e tímidos elogios.


Aos fatos. No Haiti, por exemplo, biscoitos produzidos com terra, sem nenhuma fonte nutricional, alimentam adultos e crianças famintas. No Brasil, famílias inteiras disputam com urubus e porcos restos de comida em decomposição nos lixões dos grandes centros. Esses críticos, porém, não imaginam quiçá a felicidade de uma pessoa dessas ao sentar-se à mesa e fazer uma refeição bem preparada com um ingrediente desses que, para muitos, é considerado nojento, indigesto, que não se “come com os olhos”. E para esses faria uma básica pergunta, você conhece a procedência de tudo o que ingere? E faço uma sugestão, coloque na “balança” e talvez seja induzido a pedir, para a próxima refeição, uma porção de Tropidacris grandis ao molho de ervas! Bicho de “produção” nacional. 

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