Não é
novidade de que o planeta está “estufado”, é gente pendurada ou empilhada em
todos os cantos. Somamos, na última contagem, aproximadamente sete bilhões de
pessoas. E segue aumentando, 30 aqui, 50 acolá, 120 mais adiante e assim os
números se elevam em velocidade acima do permitido para a via.
A tal a
desigualdade social é estridente, está espalhada por todos os lugares do globo
terreno e existe desde que o homem surgiu. Uns esbanjam sem preocupações enquanto
outros imploram por pelo menos uma migalha. Falta moradia, saúde, comida e
educação para garantir a qualidade mínima de vida para essa gente desprovida de
sorte.
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| Foto: Divulgação |
Um desses
problemas será definitivamente resolvido. A fome. Larvas, grilos, gafanhotos,
escorpiões, formigas, aranhas e até as mais exuberantes borboletas farão parte
do cardápio das populações pobres. Exótico, não? E como não pensaram nisso
antes? Afinal, no Oriente e algumas outras regiões como México, por exemplo, a
prática já é comum.
Desde que a
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação lançou tal
novidade, com o argumento de que os bichinhos são fontes riquíssimas em
proteínas e minerais, está sendo bombardeados por críticas e alguns poucos e
tímidos elogios.
Aos fatos. No
Haiti, por exemplo, biscoitos produzidos com terra, sem nenhuma fonte
nutricional, alimentam adultos e crianças famintas. No Brasil, famílias inteiras
disputam com urubus e porcos restos de comida em decomposição nos lixões dos
grandes centros. Esses críticos, porém, não imaginam quiçá a felicidade de uma
pessoa dessas ao sentar-se à mesa e fazer uma refeição bem preparada com um
ingrediente desses que, para muitos, é considerado nojento, indigesto, que não
se “come com os olhos”. E para esses faria uma básica pergunta, você conhece a
procedência de tudo o que ingere? E faço uma sugestão, coloque na “balança” e
talvez seja induzido a pedir, para a próxima refeição, uma porção de Tropidacris grandis ao molho de ervas!
Bicho de “produção” nacional.

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